quarta-feira, 8 de abril de 2009

Prévia: Marvel: Ultimate Alliance 2 - Fusion

A fusão de superpoderes estremece a Guerra Civil da Marvel


Os super-heróis simplesmente dominaram o mundo do entretenimento nos últimos anos. Depois do sucesso estrondoso da adaptação dos X-Men para as telonas, em 2000, diversos outros heróis emergiram novamente, agradando os fãs de carteirinha e conquistando dezenas de novos.

No mundo dos games, os heróis nunca estiveram em crise. Desde os primórdios dos videogames, os jogadores são presenteados com excelentes games de vários universos diferentes. Batman, Homem-Aranha e os próprios X-Men já renderem ótimos games durante toda a história do entretenimento eletrônico.

Contudo, em 2006, um título em especial chamou a atenção dos aficionados por quadrinhos. Trata-se de Marvel: Ultimate Alliance, game que debutou em praticamente todas as plataformas da geração e foi muito bem recebido pelos fãs. O jogo contava com uma vasta gama de personagens, reunindo alguns dos heróis mais importantes da Marvel em um RPG repleto de ação. Uma fórmula de sucesso.

A recepção calorosa abriu os olhos da Activision, empresa que distribui o título. Após anos em hiato, a franquia finalmente volta para o foco de atenção dos jogadores com o anúncio da sequência do aclamado game. Intitulada Marvel: Ultimate Alliance 2 – Fusion, o game promete trazer uma trama ainda mais interessante, afinal, é a lendária Guerra Civil (Civil War) dos heróis, e mais personagens e, obviamente, muito mais diversão.

Novas, e duras, caras

A Viscarious Visions, desenvolvedora do primeiro jogo, ainda assume o papel de criação na sequência do game. A empresa tratou de inserir um número ainda maior de personagens controláveis no game. Em vez de 22 heróis, o game agora terá um total de 24 guerreiros e, aparentemente, todos serão selecionáveis já no início do game. Dentre eles, estão o Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, Wolverine, Homem de Ferro e Nick Fury. Fora estes, Fusion também introduz Punho de Ferro (Iron Fist), personagem com poderes relacionados ao combate corpo-a-corpo.

O esquema de jogabilidade deve ser semelhante ao antecessor, ou seja, aprimoramentos no estilo RPG e a clássica pancadaria “beat ‘em up”. Novamente, você terá uma equipe de quatro heróis, mas é possível, se desejar, encarar os desafios contando apenas com um solitário guerreiro — certamente, isso será uma tarefa muito mais complicada.

Além disso, o segundo game terá uma ênfase maior na cooperatividade. Na versão original, os jogadores poderiam fazer praticamente o que bem entenderem durante o game, e o trabalho em equipe não era incentivado. Mas isso deve mudar, graças a um sistema chamado Fusion System.

Unindo poderes

Basicamente, este sistema permite que os jogadores combinem os super-poderes de seus heróis, resultando em ataques de altíssimo poder de destruição. Se você selecionar Thor, por exemplo, e lançar um cyclone, é possível fazer com que o Homem Tocha lance suas chamas ao vento, resultando em um poderoso cyclone de fogo. Sem dúvidas, uma adição extremamente interessante. Existem várias possibilidades e cada uma delas providencia cenas fabulosas.

Existem mais de 250 combinações de Fusion diferentes, cada uma com características levemente diferentes. Os efeitos de cada uma das combinações adicionam uma camada extra de estratégia na hora de selecionar sua equipe. E mais: A Viscarious Visions tratou de polir o máximo possível cada uma das combinações, adicionando detalhes peculiares para cada personagem. Um exemplo disto é quando o Homem de Ferro lança seus lasers nas garras de Wolverine, o que faz com que o esqueleto de adamantium de Logan brilhe ardorosamente.

A Guerra Civil dos heróis

Outro fator interessante do game, como mencionado anteriormente, é a trama. Fusion carrega consigo os acontecimentos da Guerra Civil da Marvel. Basicamente, este é um dos eventos mais impactantes dos quadrinhos. Em essência, a história é focada na introdução de uma lei chamada Lei de Registro de Super-humanos, que força os guerreiros fantasiados a registrar suas identidades reais no governo estadunidense.

Esta decisão fez com que os heróis e vilões se dividissem, ocasionando um conflito entre quem luta contra e a favor a lei. Fusion se inicia logo quando Nick Fury, diretor da SHIELD (Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão) invade a Latveria, lar do terrível Doutor Destino, até lidar com o caos causado pela introdução do ato.

O bacana é que os jogadores poderão decidir qual dos lados seus personagens irão assumir, jogando em diferentes partes da história como resultado. Espere por grandes emoções, pois a Guerra Civil conta com algumas mortes de personagens realmente importantes na Marvel.

O motor do game é a Alchemy, uma engine que promete visuais superiores ao predecessor. Alguns vídeos demonstram mais de trinta personagens na tela simultaneamente, e os efeitos de destruição também são realmente belos. O áudio é outro elemento que não deve deixar a desejar, já que muito da personalidade dos heróis é definida através deste atributo.

Quem gostou do primeiro jogo da série não deve deixar passar batido a sequência. Novidades como o sistema Fusion e os novos personagens são apenas alguns dos fatores que alimentam a nossa ansiedade por Marvel: Ultimate Alliance 2 – Fusion, que deve chegar às prateleiras ainda na primavera deste ano, nas plataformas Nintendo DS, PS3, PSP, Xbox 360 e Wii.


Fonte: Baixaki Jogos

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